Quero beber gasolina
quero fumar direto do escapamento do motor
quero foder CADA CU DO MUNDO
Só me sinto vivo quando quebro
quando rasgo
quando explodo e cago em tudo
Porque na falta do que chamam sentido
sobra a rotina que
civiliza
esteriliza
sobra o inferno da repetição
Não vou nascer de novo
não quero enriquecer
meu lugar não é o céu
A cova é quem nos draga a existência
e é nela que encontramos todos
a rotina por excelência
Mas preciso ser visto como louco
como o demônio e o caos
E que nem na loucura nem na sanidade do mundo
eu seja visto como são
Eu não quero ser são
Eu não sou são
Quero gargalhar só quando não houver quaisquer motivos
e dançar sobre o túmulo de deus